Começou a ser testada este mês, na Alemanha, uma nova geração de carros inteligentes. Para começar, todos são movidos a energia elétrica, o que reduz as emissões de gases de efeito estufa, a poluição atmosférica e os ruídos. Mas isso não é novidade. O que os torna especiais é a tecnologia embarcada, que permite uma comunicação automática entre os veículos e deles com a central de trânsito da cidade.
O sistema possibilita, por exemplo, que os automóveis regulem a velocidade para pegar todos os sinais abertos. O computador de bordo indica o melhor trajeto e avisa que ruas estão mais engarrafadas, além de mostrar o local mais próximo para reabastecer. Mas a melhor notícia é que os acidentes causados por falha humana devem cair.
No limite, não será preciso nem do motorista. Basta entrar no carro, informar o destino usando um comando de voz e esperar. O projeto é chamado de Safe and Inteligent Mobility ou, simplesmente, SIM. Como o nome diz, uma solução limpa, silenciosa e segura. O problema é que continuamos tendo milhares de carros nas ruas.
Um congresso realizado no mês passado na Coréia do Sul discutiu soluções bem diferentes para o futuro das nossas engarrafadas cidades. Conhecido como ecomobilidade, o movimento defende o uso cada vez maior de transportes coletivos, bicicletas e, sobretudo, dos próprios pés. Eles acreditam que é preciso encontrar meios de integrar essas alternativas e que o transporte individual deveria ser usado apenas em casos excepcionais.
Fatos: Somos sete bilhões de pessoas no mundo e seremos dez ou quinze no fim do século. Mais de 80% vivem nos grandes centros urbanos. O transporte responde por 30% das emissões de CO2, além de provocar poluição atmosférica e sonora. A equação mais gente, mais carros, mais poluição, precisa acabar. Solução: qualquer uma, desde que seja urgente.
Notícia retirada do Jornal O Globo.
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